História da Enecta

 Entrevista com Marco Cappiello, CEO da Enecta

"Depois de mais de dois anos a escrever como blogger freelancer para a Enecta, decidi ligar ao Marco Cappiello (a.k.a o meu chefe) para lhe fazer algumas perguntas sobre a empresa com a qual estou a trabalhar"

Você me disse que a Enecta começou em 2012, como era na época para extratos de CBD e como você decidiu começar?

“Eu comecei uma empresa com o meu parceiro Jacopo, estávamos ambos extremamente motivados para iniciar o nosso próprio empreendimento. Na altura, estávamos ambos a viver em Amesterdão e a cena do canábis aqui é mais madura do que no resto da Europa. A Enecta começou a introduzir vaporizadores pessoais destinados à inalação de canábis medicinal. Queríamos trazer um produto para o mercado que permitisse aos utilizadores inalar com segurança não apenas THC, mas também outros canabinoides.
Em 2012, o CBD era bastante novo; ninguém sabia o que era. Estudámos de perto os compostos encontrados na cannabis para determinar os seus pontos de vaporização específicos.

Como você passou de vaporizadores para CBD?

``“Começámos a questionar-nos sobre o estado legal dos canabinoides além do THC.”``
O CBD não faz parte de nenhum calendário de drogas, não é ilegal, e portanto é possível extrair a partir da planta para um mercado mais amplo, desde que o nível de THC esteja abaixo de um certo limite.
Quando entendemos que era possível oferecer CBD ao mercado legalmente, decidimos dedicar nossas vidas a esses extratos. Mal sabíamos que essa escolha mudaria nossas vidas…”

Mudou a sua vida de que forma?

“Decidimos começar a extrair óleo de CBD para alguns clientes usando uma pequena instalação e um pequeno extrator, nosso primeiro extrato “caseiro” criou muito burburinho em nossa rede; muitas pessoas ficaram interessadas no que estávamos fazendo. Decidimos que precisávamos trazer as pessoas certas para a empresa se quiséssemos oferecer um produto seguro. Foi então que começamos nossa busca por químicos, doutores e qualquer um que soubesse um pouco mais sobre a extração de canabinoides.”

Quanto tempo levou?

“Surpreendentemente, não demorou nada. Foi em 2013 que fizemos a nossa primeira “extração de casa”. Dois anos depois já tínhamos uma instalação profissional a apoiar as nossas extrações. Desenvolvemos um protocolo para testar o nosso produto e, no final de 2015, começámos a exportar extratos de CBD para as primeiras empresas de manufatura, enquanto desenvolvíamos o nosso primeiro produto de marca chamado “Ambrosia” que é um e-líquido infundido com CBD.

De onde vem o cânhamo do qual você extrai CBD?

“Em 2013, quando começámos a extrair, estávamos a comprar Cannabis a agricultores locais. Ninguém sabia o que estávamos a fazer com isso. Naquela época, o cânhamo era considerado apenas bom para fibra e óleo de semente. O meu parceiro vem de uma longa tradição agrícola na Itália, e começámos a pedir aos agricultores que cultivassem cânhamo para nós. Alguns estavam incertos, uma vez que o cânhamo não era cultivado na Itália há muitos anos. Outros estavam muito entusiasmados. Agora cultivamos toda a Cannabis na Itália, utilizando apenas material de agricultores que seguem o nosso protocolo e atendem aos nossos padrões de qualidade.
Esta é a terra onde nascemos, e esta é a terra que mais amamos para cultivar cânhamo para extração de CBD.

O que haverá de novo este ano? Quais são os planos futuros da Enecta?