Em Itália, existem cerca de 600 mil pacientes com Alzheimer, o que equivale a 4% da população com mais de 65 anos.
De acordo com as estimativas, em 2050 os maiores de 65 anos representarão 34% da população, enquanto nos próximos anos se espera um aumento nos casos de doença de Alzheimer, tornando o nosso país um dos mais afetados por esta patologia.
Esta estrutura foi apresentada durante a última “The European House-Ambrosetti”, realizada em Roma, intitulada 'Vencendo o desafio das demências. Um foco na Doença de Alzheimer'.
O Papel do Cannabis
Vários estudos de pesquisa científica demonstraram como a Cannabis, através de extratos únicos ou em combinação, pode revelar-se eficaz para curar e combater esta patologia.
De acordo com o portal web 'truenumbers', a Doença de Alzheimer será uma das emergências do futuro: em todo o mundo, 47 milhões de indivíduos são afetados por esta patologia, um número que provavelmente aumentará para 131 milhões de doentes até 2050.
O que é Alzheimer?
A Doença de Alzheimer é uma forma comum de degeneração demência invalidando progressivamente, que na quase totalidade dos casos tem um início prematuro, que é após os 65 anos, mas também pode começar mais cedo.
Entre os sintomas mais comuns citados por estudos de pesquisa, temos a dificuldade em lembrar eventos recentes, que pode ser acompanhada por sintomas como afasia, desorientaação, mudanças de humor súbitas, depressão, incapacidade de cuidar de si mesmo, problemas de comportamento. Eventualmente, as capacidades mentais básicas tendem a ser perdidas.
Cannabis e Alzheimer/Estudo 1
Um estudo recente, realizado na Instituto Salk de San Diego, Califórnia, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde, agência do Ministério da Saúde, e a Associação Alzheimer, apresenta um mecanismo de ação interessante do Tetrahidrocanabinol (THC).
A equipa dirigida pelo professor David Schubert afirma ter descoberto que durante experiências in vitro em linhas celulares de neurônios humanos, graças ao THC, é possível remover a Amiloide-beta, a proteína tóxica associada ao Alzheimer.
Durante a pesquisa, foi descoberto que altos níveis de amiloide-beta estão ligados à inflamação das células e a uma alta taxa de morte neuronal.
Usando THC nas células, o nível da proteína tóxica foi reduzido e a resposta inflamatória das células nervosas, desencadeada pela proteína, eliminada; permitindo assim que os neurônios sobrevivessem.
Cannabis e Alzheimer/Estudo 2
CBD, due to its propriedades anti-inflamatóriass, poderia reduzir as respostas neuro-inflamatórias geradas pelo acúmulo da proteína que causa a doença.
De acordo com este Estudo de Pesquisa, o sistema endocanabinoide poderia estabilizar os lisossomos contra a permeabilização e apoiar a sobrevivência das células.
Na Pesquisa podemos ler que “…Estamos a fornecer a prova de que os receptores canabinoides tipo 1 intracelulares têm um papel na estabilização dos lisossomas contra a toxicidade da Aβ e destacamos a funcionalidade desses receptores.
Dado o efeito deletério da permeabilidade da membrana lisossomal na vitalidade celular, a estabilização dos lisossomos com endocanabinoides poderia representar um novo mecanismo através do qual esses moduladores lipídicos conferem neuroproteção. [..]”.
Cannabis e Alzheimer/ Estudo 3
Um Estudo publicado em O Jornal de Neurociência em 2005, já focado nas propriedades neuroprotetoras dos canabinoides, que teriam a capacidade de atrasar a neurodegeneração causada pela Doença de Alzheimer.
O óleo de CBD pode ser capaz de atrasar alguns sintomas desta doença, como a demência.
Se achou este artigo interessante, coloque um Like na Enecta Facebook Página e você estará sempre atualizado sobre as últimas notícias e novidades relacionadas ao mundo da Cannabis e do CBD!