Estudos sobre canabinoides na Esclerose Múltipla seguem dois caminhos distintos: o primeiro é avaliar os canabinoides como possíveis tratamentos sintomáticos e tratamentos básicos e, assim, analisar seus potenciais neuroprotetores.
A cannabis pode ajudar no contexto de uma doença como a Esclerose Múltipla?
O estudo que mencionamos foi conduzido pelo Universidade de Catânia em que cerca de 1500 pacientes de diferentes centros dedicados ao tratamento da Esclerose Múltipla foram tratados com Cannabis administrado como um spray.
Sintomas como cãibras noturnas e espasmos desapareceram em 61,9% dos pacientes.
O segundo estudo mencionamos que foi conduzido na Califórnia, onde se focalizaram no declínio cognitivo e na alteração do estado de consciência, derivados dos intensos efeitos antiespasmódicos e antidepressivos dos medicamentos.
Também neste caso Cannabis mostra ser um elemento destinado a melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que o impacto nas capacidades cognitivas é menos prejudicial em relação aos medicamentos tradicionais.
O que está a acontecer na Itália?
Na Itália, em um relatório atualizado em 2017, o AISM, A Associação Italiana de Esclerose Múltipla solicitou uniformidade nacional em relação à prescrição, fornecimento e dispensação de produtos de canabinoides para uso terapêutico, tanto em cuidados hospitalares quanto em cuidados domiciliares.
Assistimos a uma não uniforme situação, de facto a AISM também exige a promoção de informações adequadas fornecidas à população, bem como a formação específica de indivíduos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde Italiano designados para a prescrição, distribuição, dispensa e preparação de produtos de canábis para uso médico.
Ainda temos um longo caminho a percorrer em relação ao Tema e também em relação às doenças degenerativas, por isso é necessário e desejável investir em Pesquisa para examinar o papel de Cannabis em contraste – neste caso – Esclerose Múltipla de uma forma cada vez mais intensa e para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mesmo que não de uma maneira resolutiva.
Saiba mais sobre este argumento
- Cannabis Medicinal, entrevistas Enecta doutor Massimo Nabissi
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